sábado, 30 de maio de 2009

Alice (cap 6)

...Um revolver calibre 38 com apenas uma bala no tambor, um pequeno frasco com 2 comprimidos brancos e um envelope escrito "Para Alice. O seu destino".
Foi o que deixou a jovem Alice paralisada, ficou durante 10 minutos olhando para aqueles objetos na caixa e pensando se aquilo era algum tipo de brincadeira de um dos seus amigos, talvez de um dos desconhecidos que estavam em sua festa, ou se aquilo fazia realmente parte de seu destino, já que a pessoa que deixou a caixa no baú a conhecia muito bem.
Então para acabar com a sua angustia, resolveu abrir o envelope.
"Sexta-feira 29/05/2009
Alice.
Vá até o quarteirão de trás, lá você vai encontrar um taxi no beco do final da rua, o mesmo taxi que você viu de sua janela, o motorista vai estar lhe esperando, apenas entre no carro e atire nele, enquanto a multidão se aglomera em volta do carro, vá até o cortiço da esquina, entre no quarto 04 e troque o frasco que está na mesa ao lado da cama pelo que você possui.
Depois volte imediatamente para a sua casa e aguarde o meu telefonema.
Seja rápida e não levante suspeitas
Esse é o seu destino.
Roger."

Por do sol ou crespúsculo se assim quiser chamá-lo


Ao entardecer uma menina olha pro horizonte e vê uma mescla de azul do dia se juntando com o escuro do noite.
É nesse momento que ela tenta se achar,tentar entender quem ela é ou o que ela deve fazer.É a busca da própria vida,identidade.
O momento é um momento de encontro com ela mesma,porém ela não sabe ao certo o que fazer afinal ela é só uma menina um pouco confusa.
Ao fim do crespúculo ela chora,pois ela agora não consegue se achar,entender-se ou tampouco saber o propósito de sua existência já que ele leva embora consigo as mágoas e angústias daqueles que o procura,mas ele não foi capaz de com ele levar dessa vez as incertezas da pequena garotinha que agora dorme um sono profundo a espera de outro vez poder tentar sanar suas dúvidas.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A Festa 2 (cap 5)

...Depois de ver o taxi descendo a rua a garota decide ver o que aquela misteriosa voz havia deixado em seu baú de presentes, mas a festa ainda não tinha terminado.
- Ei você, me ajude a levar esse baú lá pra cima- pediu a garota a um dos convidados da sua festa, uma das várias pessoas que estavam na festa que ela nunca vira em sua vida.
- Claro! - respondeu o jovem rapaz
Subiram a escada e levaram o baú até o seu quarto
- Muito obrigado
- Disponha, se preci...
Rapidamente ela tranca a porta, antes de abrir o báu ela vai até a janela, olha mais uma vez para a rua, vê apenas algumas pessoas vagando e os carros estacionados em frente a sua casa. Com a sensação de que alguém a estivesse vigiando ela tranca também a janela.
Então abre o baú, entre as várias caixas e pacotes uma logo lhe chama atenção. É uma caixa preta com uma fita vermelha e um ponto de interrogação em branco no canto superior direito da tampa.
Leva a caixa até a sua cama, desfaz o laço, repira fundo e levanta a tampa e a sensação de estar sendo vigiada volta com o suor frio em seu rosto e os batimentos cardiacos acelerados pelo susto que levou quando viu o que tinha na caixa...

x Palco x

Atrás do palco,
Doce aroma,
Cheiro de talco.

Atrás da cortina,
Pequena surgia,
Doce menina.

Olhou-me nos olhos.
Carinho e ternura,
Perdia até a compostura.

No palco, agora,
Tão linda menina,
Sofre e chora.

Amargura e fúria,
Correram  nas veias,
Sereia.

No palco,
Descalço,
Avanço.

Juntei-me à pequena.
Romance, que cena!
Estávamos  no palco.

Fim do espetáculo,
Que máximo!
Vencemos.

Mal sabe ela,
Que por trás daquela máscara amarela,
Medo eu escondia,
Daquele tal palco.

sábado, 23 de maio de 2009

O.o

A máh pirou de vez..kkkkkkkkkkk
mas realmente..o significado está no sentido de que não tem nada o que ver(olhar) nesse blog..quando vi o título achei que era no sentido de NADA HAVER...do tipo sem sentido...
depis é que vim entender a ambiguidade...
isso é as loucuras do David...
mas..se continuar assim..o blog pode bombar..rsrsrs
igualzinho as bombas de HIROXIMA e NAGAZAKI que os EUA estouraram no JAPÃO foi um verdadeiro estouro..kkkkkkkkkkkk

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A Festa (cap 4)

...Era a festa de aniversário dela, estava completando 19 anos.
O quarteirão inteiro podia ouvir o som alto que vinha de sua casa, a rua quase toda tomada por carros, pessoas chegavam e saiam da casa.
No interior da casa muita gente dançando no imenso salão, quase todas com algum tipo de bebida nas mãos, ao lado da porta um grande baú para os presentes que seus convidados traziam...
De repente o silêncio, a música cessa, as luzes se apagam.
Tudo que se ouvia eram as vozes das pessoas pedindo pra religarem o som e tudo que se via eram algumas luzes vindas dos celulares dos convidados.
Foi nesse momento que ela sentiu alguém se aproximando por trás e falando bem baixo em seu ouvido "Fui eu! Seu presente está no baú...", rapidamente ela se vira para tentar identificar quem estaria sabotando a sua festa, mas a pessoa já não estava mais lá.
Alguns segundos depois a luz volta e a festa continua.
A garota corre para a janela, mais uma vez na tentativa de identificar quem estaria fazendo aquilo, olha para a chave de energia de sua casa, mas não vê ninguém. A única coisa que a garota consegue ver é um taxi saindo em disparada...

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O que eu tenho a ver com isso? | Algo NADA a ver

É, parece que isso aqui está meio ..parado.
Tanta informação boa pra ser colocada aqui. Mas.. o que eu tenho a ver com isso, afinal? Eu sou só uma das autoras disso aqui. 
Falando em algo nada a ver... alguém me explica o sentido dessa frase? 
É tão .. nada a ver.
Fica a pergunta.

sábado, 16 de maio de 2009

Gripe Suína?!

Hoje só ouvimos falar de gripe suína...
ou como diz os arapiraquences:GRIPE DO POICO...kkkkkkkkkkkkkkk
nada contra os interioranos...mas ja pensou se a gripe chega aí?
aqui em maceió já não estamos preparados,imagina aí?! kkkkkkkkkkkk
sério..temos gripe de todo tipo..suína,bovina,ovina,caprina,equina..esqueci algumas mas deixa pra lá..kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
é isso aí..

domingo, 10 de maio de 2009

Eva (cap 3)

- Meu nome é Roger
- Eva...
Foi tudo que disseram antes de Roger se levantar da cama de Eva pela última vez.
Quase todas as noites, exceto as sextas-feiras, antes de voltar pra casa, Roger passava pelo cortiço onde Eva morava, a rotina era sempre a mesma. Roger ia até a pia do banheiro, lavava as mãos e o rosto enquanto Eva se despia.
Na cama ela prestava os seus serviços durante cerca de duas horas.
Assim que terminavam Roger vestia-se e deixava uma quantia em dinheiro na mesa de cabeceira, ao lado de uma imagem da virgem Maria.
Depois que ele saia ela acendia um cigarro e permanecia deitada na cama desarrumada até adormecer.
Certo dia Roger foi até a casa de Eva, e como de costume bateu na porta e esperou algum tempo até que ela viesse abri-la, repetiu o gesto e teve o mesmo resultado, pos a mão na maçaneta da porta e a girou para a direita, para a sua surpresa a porta cedeu, Roger entrou e viu que Eva já estava deitada, foi até a pia do banheiro e viu algo escrito de batom no espelho do banheiro, Roger leu em voz alta: “Eva está morta”
Roger volta ao quarto e vê o corpo de Eva na cama, sem nenhum sinal de violência, verifica os seus batimentos e comprova o que estava escrito no espelho...
Antes de Roger fechar a porta olha para o corpo na cama pela última vez e diz: “Adeus Eva...”
Ao lado da imagem da virgem Maria apenas o maço de cigarros vazio de Eva e o dinheiro que Roger deixou antes de sair.

terça-feira, 5 de maio de 2009

O Motorista (cap 2)

Era como um ritual sagrado, toda noite de sexta-feira ela ia ao cinema, sempre na sessão das 22:00, não importava o filme, ela sempre estava lá, sentada, sozinha no escuro com seus óculos de grau e o cabelo preso em um rabo de cavalo.
E como parte do seu ritual, sempre depois do filme ela ia ao supermercado da esquina, comprava algo para comer e ia embora.
A única pessoa com quem ela falava durante sua jornada era o motorista do taxi que a levava até a sua casa, o mesmo motorista, todas as noites, ele já a conhecia e sabia exatamente o caminho até a sua casa. Sempre conversavam sobre diversos assuntos, porem, sempre quem dava inicio a conversa era ele.
Certa noite depois de sair do supermercado esperou o seu taxi no mesmo local de sempre durante exatos 18 minutos, foi quando decidiu tomar outro taxi, assim que entrou no carro, antes que pronunciasse uma palavra o motorista olha pelo retrovisor e pergunta:
- Pra casa?
- Sim – responde ela de imediato – O endereço é...
- Eu já sei onde é – interrompeu o motorista – O seu motorista me falou onde a encontrar e pra onde a levar.
- Oh! Sim claro, mas você ainda não me disse o motivo dele não ter vindo me buscar hoje.
- O seu motorista está morto!

sábado, 2 de maio de 2009

Capítulo I - Viajante

E até ali ele chegara. Havia conseguido. Estava a caminho daquele "templo de adorações". Seu nome? Não importa. Chamemos ele de "viajante". E que viajante. Conseguiu chegar à um lugar onde nenhum mortal havia chegado. Para tentar conseguir uma dádiva divina. Sim, era essa sua ambição. E foi neste momento que ele chegou ao templo, acompanhado de seu cavalo Agro e de uma belíssima moça. Quem ela era? Não importa. Podia ser prima, irmã, sobrinha, ou a sua amada. Mas o seu corpo não tinha a quentura de antes. Sua pele, agora, estava gélida. Não tinha mais vida. Que destino trágico teria tido aquela bela moça? Não importa. Importa é que agora ela estava deitada em um altar dentro de um templo, na Terra Prometida. Ou seria Terra Proibida? É, acho que isso também não importa. Mas nosso viajante queria fazer um milagre, queria ver a vida brotando de novo na face daquela mulher. E para isso, ele tinha suas armas. Um arco, uma espada sagrada e sua fé. Sua fé em que tudo aquilo melhoraria quando ele conseguisse uma dádiva dos céus. Mas não seria de graça.